terça-feira, setembro 04, 2018

Cinzas ao vento

Vimos, neste domingo, a destruição de um patrimônio inestimável, mais que o valor intrinco do acervo, perdemos 20 milhões de partes da história do nosso país. Entre as peças do acervo, muitas eram exemplares únicos, como esqueletos de dinossauros, múmias egípcias, além de utensílios produzidos por civilizações ameríndias durante a era pré-colombiana.
Segundo o site do G1, Pesquisadores e funcionários sabiam que mais cedo ou mais tarde essa dor seria inevitável. “Você pega nos depoimentos dos ex-diretores sobre a questão de verbas e apoio do governo. Sempre foi dramático, sempre foi escasso. Aí está o resultado. Era uma tragédia anunciada”, diz o geólogo Renato Cabral Ramos.
A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, disse que desde 2004 o Iphan pedia providências.¹
No site do Uol², há diversas comparações entre às verbas destinadas ao museu e a outros projetos, o que mais choca é que o superfaturamento das obras de reforma do Maracanã seria suficiente para manter o museu por 2400 anos, já a BBC³ afirma que a verba usada no Museu Nacional em 2018 equivale a 2 minutos de gastos do Judiciário e 15 minutos do Congresso.
O Brasil e suas prioridades.


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Fotes:
1 https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2018/09/03/pesquisadores-e-funcionarios-do-museu-nacional-dizem-que-incendio-era-tragedia-anunciada.ghtml
2 https://noticias.uol.com.br/ciencia/ultimas-noticias/redacao/2018/09/04/reforma-do-maracana-cobriria-24-mil-anos-de-orcamento-do-museu-nacional.htm
3  https://www.bbc.com/portuguese/brasil-45377267