sexta-feira, dezembro 03, 2010

Amigo Oculto*

Do fim de ano.
Este ano, foi o primeiro ano que eu dei aula para os nonos anos (antiga 8ª série), em todas as classes que lecionei este ano, fiquei encantado com os alunos e estabeleci uma excelente relação com eles. Tanto que duas das três salas de 9° ano que eu dei aula me escolheram para ser o paraninfo.
Hoje foi o último dia de aula deles, uma vez que a maioria foi promovida sem problemas para o Ensino Médio. Estavam todos muito comovidos pois estudaram desde o 6º ano juntos, alguns desde o 1° ano, eles têm uma relação de irmãos e foi muito emocionante hoje. Eles sabem que no ano que vem provavelmente não se verão mais e, com o tempo, aqueles que eram os melhores amigos vão se esquecer, mas sempre tem aquele que de saudades.
Para os professores, "a ficha só cai" mesmo é na formatura, pelo menos foi o que eu disse para eles, porque eu não queria chorar na frente dos meus alunos; porque a verdade é que sempre que eu for dar aula para um 9º ano de agora em diante vou, inevitavelmente, acabar comparando com meus 9° I, 9°II e 9° III, e a gente tem a tendência de esquecer as partes difíceis do trabalho e acaba tornando-os perfeitos. Eu sei que não são, mas vou sentir falta dos MEUS alunos. Meus porque eu aprendi tanto com eles quanto ensinei, e olha que eu ensinei muita coisa, além do português.
Em fim, esta é minha homenagem aos alunos dos três nonos anos em que lecionei em 2010, desejo que sejam bem sucedidos em o tudo que façam daqui para frente.
Sentirei saudades.
Leci G. Lopes Junior Professor e amigo.

* Amigo oculto ou amigo secreto, amigo X, ou também amigo invisível é uma brincadeira tradicional das festas de fim de ano (Natal e Ano-Novo). É comum entre colegas de trabalho, de escolas, e de familiares.

quinta-feira, novembro 25, 2010

O silêncio dos Inocentes ¹

Ou a Tempestade que chega é da cor dos teus Olhos Castanhos ².

Há dias em que falar é muito pouco, o silêncio, embora doloroso para muitos, é a única forma verdadeira de falar. Existem coisas que só podem ser ditas através do silêncio, como o luto e a tristeza, por exemplo. Outras não merecem, ou não devem ser ditas e sabemos que entre o falado e o não-falado existe o interlocutor que dará sua interpretação tanto para o dito quanto ao não dito.
Semelhantemente na escrita existem as linha e as entrelinhas, porém o interlocutor está separado do escritor no tempo e espaço. Por essa mesma razão a literatura pode ser considerada maior que a oratória, uma vez que o discurso dura pelo tempo que o falante fala, a escrita, contudo, pode permanecer por séculos. Se o leitor está separado por séculos, os silêncios no texto escritos terão, obrigatoriamente, sentidos diversos através das eras.
Agora, não saber como escrever é um problema ainda; porque, se tenho idéias, e as tenho aos montes, mas não sei qual usar, o bom senso acaba me “dizendo” qual colocar no papel e qual não, mas, quão grande será a dificuldade do escritor que não souber como por essas idéias no papel?
Este é, muito provavelmente, o maior problema de qualquer escritor; como dispor as idéias de maneira que o interlocutor compreenda do texto aquilo que se intentou que compreendesse? – É muito complicado, mesmo a escolha lexical pode levar o interlocutor a uma interpretação diferente da que se intentou originalmente, claro que num texto literário isto é bom, até aconselhável.
Contudo a preocupação com o que o leitor pode apreender do texto se torna um ponto crítico para o escritor, uma vez que não escrevemos para nos mesmos e sim para outros que estão, como já disse, separados de nós no tempo e no espaço, o que dificulta bastante a relação de interlocução, uma vez que não podemos “explicar” o que queríamos dizer no texto.
Acredito que a experiência de escrever, pelo menos até terminarmos de fazê-lo, é sempre desagradável e dolorosa, alias, acho mesmo que sou um pouco masoquista... – mas quando o texto está terminado, sinto-me realizado, como disse Otto Lara Resende: “Só a criança e o poeta têm os olhos abertos para o espetáculo do mundo” e eu acrescento: "e para as delicias da palavra...".

1 - O silêncio dos inocentes ³ O Silêncio dos Inocentes é um filme norte-americano de 1991, do gênero suspense policial, realizado por Jonathan Demme e com roteiro baseado no livro de mesmo nome escrito por Thomas Harris.
2 - Referência à música do Legião Urbana: Tempo Perdido ³.
3 - Clique nos links para ver mais.

sexta-feira, novembro 12, 2010

Vinte e MUITOS

Na próxima quarta-feira eu completarei 27 anos de existência. Outro dia eu estava vendo meus antigos cadernos e fotos de quando eu era mais novo. É muito engraçado notar o como eu fui mudando, não só fisicamente mas também mentalmente. Estou muito feliz e ansioso para ver o que os 27 anos me trarão.


Vinte e muitos...
Antes eram vinte e poucos anos¹;
agora serão vinte e muitos.
Porque muita é minha felicidade,
muitos os meus amigos,
Muito meu amor,
muito é tudo que eu quero e sou.
Leci Generoso Lopes Junior 12/11/2010

1 clique no link para ver a música homônima dos Raimundos

sexta-feira, outubro 29, 2010

Solar

Este dia
nasceu tão diferente
do silêncio chumbo
que antecipa a alvorada;
pois a quietude da madrugada
rompeu com raios rubros
o cantar insistente
de um galo que pelo sol ardia.
Leci G. Lopes Júnior 26/10/2010.


Acesse meu Vlog e veja-me declamando o poema, clicando aqui.

sábado, outubro 16, 2010

Carrossel

Ou a pequena Miss Sun Shine ¹
A cidade de Rio Claro, é conhecida como a cidade azul, não muito diferente de tantas outras cidades de pequeno ou médio porte, e seus cidadãos tampouco tem algo de especial. Certo dia, passando pela rua, notei como a cidade mudou, tantos lugares que quando eu era criança eram terrenos vazios, hoje são supermercados, ou condomínios.
Eu me descobri encantado com a cidade, não tinha percebido o quando minha pequena Rio Claro crescera nos últimos anos, o quanto mudara.
Me senti um estrangeiro na minha própria terra, um estranho, um forasteiro. Mas como se canta no hino ² de Rio Claro:
Quem te vê uma vez, não te olvida.

Acho que quem sai de Rio Claro, realmente não a esquece, e portanto quando sai acaba entrando num carrossel, porque voltará para o ponto de onde saiu.

1 Little Miss Sunshine ² (Pequena Miss Sunshine) é um filme de drama Norte-Americano dirigido por Jonathan Dayton e Valerie Faris lançado em 2006. Conta uma história de uma família que percorre o caminho de Novo México até a Califórnia em uma Kombi amarela, para levar a caçula para um concurso de beleza: "A pequena Miss Sunshine".
2 Clique no link para ver mais.

segunda-feira, setembro 27, 2010

Pressa.

Ou a louca correria do dia-a-dia.

Eu tenho estado tão ocupado com o trabalho e a UNESP, que tem sido difícil manter o blog atualizado. Felizmente, hoje eu consegui ter tempo de postar alguma coisa. Da próxima eu posto algo mais decente.

Abraço a todos.

Junior.



POEMINHA DO CONTRA

Mário Quintana

Todos estes que aí estão

Atravancando o meu caminho,

Eles passarão.

Eu passarinho!


Melhor um dia de liberdade que mil aprisionado pela ganância. Sejamos "passarinhos".

terça-feira, setembro 07, 2010

domingo, agosto 08, 2010

Irmãos

Ou éramos seis¹
Hoje foi feita uma "reunião de família", como espécie de festa para levantar o moral dos meus avós que andam bem tristes, pois uma tia minha morreu, mas esse post não é para falar disso.
Hoje, eu notei uma coisa engraçada a respeito de minha família (Meus pais, irmãos e sobrinha), percebi que eu e meus irmãos somos como o sistema solar, que gravitamos em torno da nossa mãe que é como o sol. Durante toda a festa, ficávamos sempre próximos, e o mais curioso, é que o tempo todo dois ou três juntos, mesmo no meio de tantos primos, tios e agregados, quando invadíamos as conversas alheias, o fazíamos em grupo. Achei bonito e engraçado, como nós não fazemos nada sem os outros.
Eu só tenho uma tristeza, devíamos ser seis, éramos seis, contando: Mãe, Pai, Leo (meu irmão caçula), Kátia (minha irmã mais velha), a Gika (Giovanna, minha sobrinha) e Eu. Mas ao decorrer da festa notei que meu pai nunca ficava conosco era como se ele não fizesse parte do nosso sistema, a muito tempo eu quis que fizesse, hoje eu já não me importo ².

1 Éramos seis é o título de um romance escrito por Maria José Dupré, publicado em 1943 e adaptado para o cinema e a televisão em quatro ocasiões, na forma de telenovela. A obra foi premiada pela Academia Brasileira de Letras com o prêmio Raul Pompeia, tendo ainda sido traduzido em vários idiomas. ( Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Éramos_Seis)

2 Para entender melhor leia o post A Última Dose de 24 de Junho de 2009 clicando no link do seu respectivo título.

Obs: Todas as fotos na montagem são da minha família, Mãe, Irmã, Irmão, Sobrinha, Pai e Eu.

terça-feira, julho 27, 2010

A vida de Junior

Ontem,
na minha vida,
Era só eu.
Era um homem só.
Era só um homem.
Hoje, na minha vida,
Sou eu
É você
SOMOS NÓS.

Leci Generoso Lopes Junior.*

Um mais um**
Skank
Somos nós (2x)
Um mais um
Somos mais
Que só dois

Somos um
Feito de dois
Mais que nós dois
Nunca então sós

Eu sou eu
Quando sou nela
Ela em mim
Como ela é

Soma sem subtração
Múltiplos sem divisão
Dois que se amam então
Somos multidão

E na matemática torta
Da vida aqui, pois sem ela
Dois menos um é zero
Eu não sou nada do que eu era

* Se alguém tem a intenção de usar o texto, favor dar os devidos créditos.
** As alterações na música são da minha autoria. Para ver a música original clique aqui, para ouvi-la clique aqui.

domingo, julho 11, 2010

Desenhos

Fiquei minha vida toda em busca de algo especial, finalmente eu encontrei, espero que seja para sempre.

Lindinha

Fiquei com vontade de postar, tenho muitas novidades, mas primeiro tenho que ver se tudo vai dar certo, então eu conto…

Fanatismo

Florbela Espanca - Livro de Soror Saudade

Minh’alma, de sonhar-te, anda perdida
Meus olhos andam cegos de te ver!
Não és sequer razão de meu viver,
Pois que tu és já toda a minha vida!

Não vejo nada assim enlouquecida…
Passo no mundo, meu Amor, a ler
No misterioso livro do teu ser
A mesma história tantas vezes lida!

“Tudo no mundo é frágil, tudo passa…”
Quando me dizem isto, toda a graça
Duma boca divina fala em mim!

E, olhos postos em ti, vivo de rastros:
“Ah! Podem voar mundos, morrer astros,
Que tu és como Deus: princípio e fim!…”

Dedico este poema ao meu grande amor

sexta-feira, junho 18, 2010

Respostas...

Nada é tão definitivo quanto uma pergunta, e
tenho muitas,
mas haverão respostas?
No fim dessa viagem de (v)ida
o que encontrarei?
Um vez feita a pergunta,
ficará ela sem resposta?
Por isso me curvo para a pergunta,
mas nunca para sua resposta ¹.


Você ainda precisa de respostas?

segunda-feira, junho 07, 2010

1553

Fui aprovado no concurso público para professor no estado de São Paulo na 1553ª posição. Pode não parecer uma ótima colocação, mas com cerca de 200.000 inscritos estar na posição em que me encontro é ótimo, eram mais de 20 candidatos por vaga, logo, estar entre os aprovados e ainda nessa colocação, sendo que eu não tenho doutorado nem mestrado excede qualquer expectativa que eu tivesse. Agora só espero que eu consiga aulas em Rio Claro ou próximo.

segunda-feira, maio 17, 2010

Convergência

O homem é convergência de corpo
alma e espírito;
um cantinho entre o bem e o mal,
ou acima de ambos.
Sujeito, Instinto;
Vida e vontade.
Tensão!
Há verdadeira vida e começa
onde está o perigo.
E há um admirável gado novo,
que apenas (sobre) vive.
Pois o homem é desconexo e incoerente.
Contraditório?
Não?

Leci Generoso Lopes Júnior

Sei que estou um pouco metafísico ultimamente, são aulas de filosofia demais, no bom sentido é claro.
O Homer está aí?
A) porque o meu poema é uma critica, assim como os Simpsons, à sociedade moderna.
B) só para enfeitar.
C) Todas as anteriores
D) Ou não...

segunda-feira, maio 03, 2010

Dimensão Humana

O pôr-do-sol não existe,
é a Terra que gira.
E gira mesmo?
Gira a esmo.
Uma ideal inda persiste
Sete cores p’ro arco-íris, sete notas p’ra lira.
E o pôr-do-sol não existe?
É da Terra que viste?
Qual de nos é que a gira?
E como gira?
Triste.
O pôr-do-sol não existe? E é a Terra que gira?
E é a gente que faz girar, meu bem,
Mais ninguém...

Leci Junior

segunda-feira, abril 19, 2010

Carne

Sou carne e carne,
Sou osso e osso,
Sou pó.
Poeira de estrelas,
infinito e mortal.
mente e corpo,
bem e mal.
Carne e carne,
osso e o osso,
pó.
Humano, demasiado humano.
Espírito, mente e corpo
Existo.
E, não morrerei
(totalmente)
Enquanto meus versos permanecerem.

Autor: Leci Generoso Lopes Júnior.

Importante: Se alguém tem a intenção de copiar, favor citar minha autoria, eu não cobro nada, e já que não vai pagar, pelo menos não plagia.

domingo, abril 04, 2010

Futebol.

Eu não sou fanático por futebol, na verdade até acho chato e, ultimamente, tenho tido bons motivos para isso. Uma coisa é ver um jogo do seu time favorito, outra bem diferente é passar praticamente a semana toda vendo jogos até da 13ª divisão. Desde que assinei TV a cabo eu tenho sofrido um castigo digno do quinto circulo do inferno de Dante; meu pai tem passado os dias a ver jogos de times que eu nem sabia da existência e, o que é pior, não deixa eu ver programas que me interessam na TV, então sou obrigado a ficar no meu quarto.
Estou tão farto de futebol que dei um ultimato ao meu digníssimo pai, ou ele me deixa ver o que eu quero na TV ou ele que pague a assinatura, porque eu não vou pagar para ver TV comum em meu quarto.
Começo a detestar futebol...

Mudando de Assunto:

Fui aprovado nos três concursos que prestei, só aguardando a convocação.
Obrigado a todos pela torcida.

sábado, março 13, 2010

Macbeth

Em Macbeth, William Shakespeare definiu a vida como "uma história contada por um idiota, cheia de som e fúria, significando nada". Há muito dessa frase, e tudo que ela encerra, em toda obra da literatura de todos os tempos. Macbeth é uma tragédia sobre um regicídio e suas consequências. É a tragédia shakesperiana mais curta, e acredita-se que tenha sido escrita entre 1603 e 1606, com 1607 como a última data possível.
Para que não leu farei um pequeno resumo da peça.
O primeiro ato da peça abre entre trovões e relâmpagos, com as Três Bruxas decidindo que seu próximo encontro será com Macbeth. Na cena seguinte, um sargento ferido apresenta-se ao rei Duncan da Escócia, relatando que seus generais Banquo e Macbeth, que é thane de Glamis, acabaram de derrotar as forças aliadas da Noruega e da Irlanda, lideradas pelo rebelde Macdonwald. Macbeth, parente do rei, é louvado por sua bravura e habilidade na batalha.
Macbeth e Banquo entram, discutindo o tempo e sua vitória ("So foul and fair a day I have not seen"; "Tão belo e terrível dia eu jamais vi"). À medida em que se aproximam de uma charneca, as três bruxas, que lhes estavam esperando, cumprimentam-nos com profecias. Ainda que seja Banquo o primeiro a desafiá-las, dirigem-se a Macbeth. A primeira o saúda como "Lord de Glamis", a segunda como "Lord de Cawdor", e a terceira proclama que ele deverá "ser rei daí em diante". Macbeth parece estarrecido a ponto de silenciar-se, e Banquo novamente as desafia. As bruxas informam a Banquo que ele dará origem de uma linhagem de reis, embora ele mesmo não se tornará um. Enquanto os dois ficam maravilhados com o que ouviram, as bruxas desaparecem, e um mensageiro do rei, chega e informa Macbeth sobre o título que lhe acaba de ser concedido - Lord de Cawdor. A primeira profecia é cumprida. Imediatamente, Macbeth começa a ambicionar tornar-se rei.
Macbeth escreve a sua esposa, Lady Macbeth, falando sobre as profecias das bruxas. Quando Duncan decide ficar no castelo de Macbeth, em Inverness, ela bola um plano para assassiná-lo e conquistar o trono para seu marido. Embora Macbeth se demonstre preocupado com o regicídio, sua esposa eventualmente o consegue persuadir, questionando sua masculinidade, a seguir seu plano. Na noite da visita do rei, Macbeth mata Duncan; o ato, que não é visto pela platéia, o deixa tão abalado que Lady Macbeth tem que assumir o controle da situação. De acordo com o seu plano, ela incrimina os criados de Duncan, adormecidos por causa da bebedeira ocorrida na noite anterior, pelo assassinato, colocando punhais sujos de sangue em meio a eles. Na manhã seguinte, Lennox, um nobre escocês, juntamente com Macduff, o leal Lord de Fife, chegam. O porteiro, ainda bêbado, abre o portão, e Macbeth os leva aos aposentos do rei, onde Macduff descobre o cadáver. Num acesso fingido de raiva, Macbeth assassina os guardas, antes que eles jurem sua inocência. Macduff imediatamente suspeita de Macbeth, porém não revela publicamente esta suspeita. Temendo por suas vidas, os filhos de Duncan fogem; Malcolm vai para a Inglaterra e Donalbain para a Irlanda. A fuga dos herdeiros também faz deles suspeitos, e Macbeth assume o trono como o novo rei da Escócia, já que possui parentesco com o falecido rei. Macbeth vendo o fantasma de Banquo, de Théodore Chassériau.
Apesar de seu sucesso, Macbeth continua inquieto com a profecia a respeito de Banquo, então o convida para um banquete real - onde descobre que Banquo e seu jovem filho, Fleance, planejam fugir naquela mesma noite. Macbeth contrata então dois homens para assassiná-los, porém um terceiro assassino surge misteriosamente no parque, antes do crime. Enquanto os assassinos matam Banquo, Fleance escapa; no banquete, o fantasma de Banquo entra e se senta no lugar de Macbeth à mesa. Apenas este pode ver o espectro, enquanto os outros convidados entram em pânico diante da visão de Macbeth em fúria, esbravejando contra uma cadeira vazia, até que uma desesperada Lady Macbeth lhes ordena irem embora.
Macbeth, perturbado, vai às bruxas mais uma vez. Elas conjuram então três espíritos, em meio a três outros avisos e profecias, que lhe mandam ter "cuidado com Macduff", porém também lhe avisam que "ninguém que tenha nascido de uma mulher fará mal a Macbeth", e que ele "jamais será vencido até que a Grande Floresta de Birnam vá até as alturas do Monte Dunsinane". Como Macduff está exilado na Inglaterra, Macbeth presume que está seguro; então condena à morte todos do castelo de Macduff, incluindo Lady Macduff e suas crianças.
Enquanto isso, Lady Macbeth torna-se atormentada pela culpa dos crimes que ela e o marido cometeram; numa cena célebre, ela perambula pela casa de ambos, à noite, sonâmbula, e tenta lavar manchas imaginárias de sangue de suas mãos, enquanto comenta as coisas terríveis de que sabe. Na Inglaterra, Malcolm e Macduff são informados por Ross de que "seu castelo foi pego de surpresa, e suas esposas e seus bebês selvagemente abatidos." Macbeth, agora visto como um tirano, vê a deserção de muitos de seus Lordes. Malcolm lidera então um exército, juntamente com Macduff e o inglês Siward (o Velho), Earl de Northumberland, contra o Castelo de Dunsinane. Enquanto seus soldados ainda estão acampados na Floresta de Birnam, recebem a ordem de cortar e carregar todos os troncos de madeira que puderem para camuflar o número de soldados - e acabando por realizar a terceira profecia das bruxas. Neste meio tempo, Macbeth faz o seu famoso solilóquio ("Tomorrow and tomorrow and tomorrow", "Amanhã e amanhã e amanhã") ao ficar sabendo da morte de Lady Macbeth; embora a causa da morte não seja revelada, presume-se que ela tenha cometido suicídio, já que a última referência de Malcolm a respeito dela revela que "como se acredita, por suas próprias e violentas mãos, tenha tirado sua própria vida" ("as 'tis thought, by self and violent hands / took off her life").
A batalha tem o seu ápice na morte do jovem Siward, e no confronto de Macduff com Macbeth, que apregoa não temer o oponente, pois não pode ser morto por qualquer homem que tenha nascido de uma mulher. Macduff declara então que ele foi "rasgado do útero de sua mãe antes do tempo" ("from his mother's womb untimely ripp'd", ou seja, nascido através de cesariana) e, portanto, não "nasceu de uma mulher". Macbeth percebe, já tarde demais, que as bruxas o enganaram. Fora de cena, Macduff corta a cabeça de Macbeth, e cumpre assim a última das profecias.
Embora Malcolm seja colocado no trono, e não Fleance, a profecia das bruxas a respeito de Banquo - "Thou shalt [be] get kings", "Tu gerarás reis" - era conhecida pelo público da época de Shakespeare como verdade, já que o rei Jaime I da Inglaterra era, supostamente, um dos descendentes de Banquo.

Quem não leu Macbeth leia, vale a pena.

segunda-feira, fevereiro 15, 2010

O Poder da Música


Quando compôs sua 9ª sinfonia Beethoven estava completamente surdo, mas quem disse que é preciso ouvir para fazer música?

Imagine
John Lennon

Imagine there's no heaven
It's easy if you try
No hell below us
Above us only sky

Imagine all the people
Living for today

Imagine there's no countries
It isn't hard to do
Nothing to kill or die for
And no religion too

Imagine all the people
Living life in peace

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one

Imagine no possessions
I wonder if you can
No need for greed or hunger
A Brotherhood of man

Imagine all the people
Sharing all the world

You may say, I'm a dreamer
But I'm not the only one
I hope some day you'll join us
And the world will be as one

Imagine (tradução*)

Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nem inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine se não existissem países
Não é difícil de se imaginar
Nada para matar ou morrer
E nenhuma religião também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador,
Mas eu não sou o único.
Eu espero que um dia você se junte a nós
E o mundo se torne um só

Imagine que não existam posses
Imagine se você conseguir
Não seria necessário caçar ou ser caçado
Uma irmandade de homens

Imagine todas as pessoas
Compartilhando o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador,
Mas eu não sou o único
Eu espero que um dia você se junte a nós
E o mundo se torne um só

*Tradução minha
PS: Começo a trabalhar na 5ª, o resultado da prova só sai na sexta...

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

Plantão de Notícias


Passando rapidamente para dar informações.

No processo seletivo desse ano eu fiquei novamente em 1º lugar, agora estou aguardando o resultado do concurso...
Continuem torcendo...

domingo, janeiro 31, 2010

Defying Gravity

Desafiando a Gravidade*:


Defying Gravity

Something has changed within me.
Something is not the same,
I'm through with playing by the rules of
someone else's game.

Too late for second guessing
Too late to go back to sleep
It's time to trust my instincts
Close my eyes and leap

It's time to try defying gravity
I think I'll try defying gravity
Kiss me goodbye I'm defying gravity
And you won't bring me down

I'm through accepting limits
Cause someone says they're so

Somethings I cannot change but 'till
I Try I'll never know

Too long I've been afraid of

losing
Love I guess I've lost

Well if that's love it comes at
Much too high a cost
I'd sooner by defying gravity
Kiss me goodbye I'm defying gravity
I think I'll try defying gravity
And you won't bring me down
I'd sooner be defying gravity
Kiss me goodbye I'm defying gravity
I think I'll try defying gravity
And you won't bring me down
Bring me down!
Ahhh-Ahhh!

Desafiando a gravidade**

Algo mudou em de mim
Tem Algo que não é o mesmo
Eu estou cansado de obedecer as regras
Do jogo de outra pessoa

É Tarde para uma segunda tentativa
Muito tarde para voltar para a cama
É hora de confiar nos meus instintos
Fechar os olhos e pular

É hora de tentar desafiar a gravidade
Acho que vou tentar desafiar a gravidade
Dê-me um beijo de adeus, e eu desafiarei a gravidade
E você não me trará de volta ao chão!

Eu estou ultrapassando limites
Pois alguém disse eles são assim

Algumas coisas eu não posso mudar...
Antes de tentar, eu nunca saberei

Há muito tempo tenho medo de

Perder o
Amor, mas acho que já o perdi

Bem, se for amor, terá
Um preço muito alto
Eu gostaria logo de desafiar a gravidade
Dê-me um beijo de adeus, e eu desafiarei a gravidade
Acho que vou tentar desafiar a gravidade
E você não me trará de volta ao chão!
Eu gostaria logo de desafiar a gravidade
Dê-me um beijo de adeus, estou desafiando a gravidade
E você não me derrubará
Derrubará!
AHHH-AHHH!

*Essa musica é do seriado Glee, que passa na Fox.
**Tradução minha
PS: Ainda estou estudando, mas eu achei essa música demais, então fiz um post para ela.

terça-feira, janeiro 19, 2010

Aberta a estação de concuros públicos.

Nesse mês, e no próximo, talvez até em março, farei concursos públicos para efetivação como professor; um municipal e outro estadual. Estarei estudando, e provavelmente não terei tempo de postar.
Aqueles que acreditam, rezem, orem, intercedam, para eu me lembrar de tudo que eu estudei, por que se eu passar, isso com certeza vai definir meu futuro.

Obrigado pela torcida e pelo compreensão.

Leci Generoso Lopes Junior

"O futuro é comprado pelo presente." (Samuel Johnson)

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Pisca-Pisca

– A vida, senhor Visconde, é um pisca-pisca. A gente nasce, isto é, começa a piscar. Quem pára de piscar chegou ao fim, morreu. Piscar é abrir e fechar os olhos – viver é isso. É um dorme e acorda, dorme e acorda, até que dorme e não acorda mais [...] A vida das gentes neste mundo, senhor Sabugo, é isso. Um rosário de piscados. Cada pisco é um dia. Pisca e mama, pisca e brinca, pisca e estuda, pisca e ama, pisca e cria filhos, pisca e geme os reumatismos, e por fim pisca pela última vez e morre.
– E depois que morre? Perguntou o Visconde.
– Depois que morre, vira hipótese. É ou não é?

[Emília in Memórias de Emília - Monteiro Lobato]

Na vida como verbo.

A vida toda como verbo
E, na minha vida, como o verbo,
Só sei ser conjugado
No passado:
Fui, pensei, andei, corri, comi;
No presente:
Sou, penso, ando, como.
Não corro mais, perdi a pressa,
Por causa do
Futuro...
Que eu tenho medo de conjugar.
(Leci Generoso Lopes Júnior)

quarta-feira, janeiro 06, 2010

42






Para variar, eu estava lendo um livro que já lera alguns anos atrás, mas como estou de férias e, embora estude umas duas ou três horas diárias para um concurso público, não tenho nada melhor para fazer, resolvi lê-lo novamente.
O Guia do Mochileiro das Galáxias é um livro de ficção científica/ comédia, muito curioso por vários motivos, mas o que eu realmente acho bem bolado é que o computador programado para calcular a resposta para a questão fundamental da vida, o universo e tudo mais dá como resposta o número 42.

Todos passamos a vida em busca dessa resposta, mas na verdade, como o computador afirma, não sabemos qual é realmente a pergunta, então esta resposta aparentemente absurda, faz todo sentido no contexto. Vale a pena ler, ou ver (o filme), tem muitas criticas à sociedade moderna e à maneira como nós, seres humanos devastamos nosso planeta.